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Paes divulga denúncia de organização de policiais civis para a prefeitura sobre barricadas; entidade e polícia criticam exposição

Denúncia foi feita pela coligação dos policiais civis. Prefeito afirmou que criminosos apontaram armas para subprefeito. Em resposta, Polícia Civil afirma ...

Paes divulga denúncia de organização de policiais civis para a prefeitura sobre barricadas; entidade e polícia criticam exposição
Paes divulga denúncia de organização de policiais civis para a prefeitura sobre barricadas; entidade e polícia criticam exposição (Foto: Reprodução)

Denúncia foi feita pela coligação dos policiais civis. Prefeito afirmou que criminosos apontaram armas para subprefeito. Em resposta, Polícia Civil afirma que a 32ª DP (Taquara) já estava investigando o caso e afirmou que prefeitura não acionou forças de segurança. Paes recebe de organização de policiais civis denúncia de barricadas na Zona Oeste O prefeito Eduardo Paes divulgou nesta quarta-feira (29) uma denúncia de barricadas colocadas por criminosos na região de Jardim Sulacap, na Zona Oeste, feita pela Coligação de Policiais Civis. No ofício, a Coligação pediu a retirada das barricadas e restauração da via pública para garantir o livre trânsito. O prefeito afirma que recebeu o ofício, e encaminhou para um subprefeito. No local, segundo Paes, o subprefeito da região encontrou quatro homens fortemente armados que apontaram as armas em direção aos servidores da prefeitura. O prefeito comentou o assunto durante a tarde: "Isso não é uma novidade, mas eu acho que é algo absolutamente inusitado, eu diria: bizarro, você ter barricadas instaladas nas vias públicas da cidade. A prefeitura sempre tenta tirar, mas quando vem um pedido de forças policiais para que a gente dê segurança às forças policiais em uma área onde eles tem lá uma sede de recreação da corporação, eu achei uma coisa meio kafkaniana, eu falei: não é possível, não tá acontecendo isso!". "Eu adoraria tirar todas as barricadas e barreiras da cidade do Rio de Janeiro, mas estávamos vivendo em um Estado em que as pessoas precisam acordar: Não é aceitável e admissível que o direito de ir e vir seja cerceado na cidade do Rio de Janeiro", acrrescentou ele. O presidente da Coligação dos Policiais Civis do Rio, Fabio Neira, disse que, além da prefeitura, entrou em contato com todas as instituições de Segurança Pública para denunciar o problema. Polícia responde Em nota, a Polícia Civil repudiou a exposição de uma questão de segurança pública que já estava sendo investigada pela 32ª DP (Taquara). A delegacia pretende fazer uma operação no local com Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da polícia. A corporação também afirmou que a prefeitura deveria ter acionado as polícias civil ou militar. Procurada novamente, a prefeitura não respondeu até a publicação desta reportagem. Leia a nota Polícia Civil na íntegra: "A Polícia Civil repudia a exposição de uma questão de segurança pública que já vinha sendo tratada pela 32ª DP (Taquara). A equipe da delegacia recebeu representantes da entidade privada e, a partir de seu pleito, iniciou o desenvolvimento de uma operação, em conjunto com a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O planejamento minucioso, com estudo de terreno e análise de informações de inteligência, seguiu todo o preceito exigido pelo STF para a execução da operação que estava na iminência de ser deflagrada. A Polícia Civil repudia também a atitude da Prefeitura do Rio de Janeiro que, tendo ciência de que era área conflagrada, não acionou a Polícia Civil ou Militar, colocando em risco seus servidores apenas para fins político-eleitoreiros, sendo completamente deturpada e maldosa a forma como a situação foi exposta. Se estivesse preocupada com a segurança pública, a Prefeitura teria procurado as forças de segurança, para atuar de forma integrada, visando o bem da população."